O Deserto

Fotografias de Lisboa, Alberto Pimentel
Lisboa: Frenesi, 2005

Gravura de Eduardo Portugal
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/

Parte I - Parte II

Lisboa de lés a lés: Subsídios para a História das vias públicas da Cidade
Macedo, Luís Pastor
5 Volumes
Lisboa: Câmara Municipal, [196-]

Introdução

COSTA, António Carvalho da, 1650-1715 Corografia portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal... / P. Antonio Carvalho da Costa. - Lisboa : na Off. de Valentim da Costa Deslandes, 1706-1712.

Foto: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/

Garrett, o Elegante

Peregrinações em Lisboa, Volume XII
Araújo, Norberto de; Barata, Martins, co-autor
Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 1938-39

Foto: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/

A Casa Dantesca

Lisboa de lés a lés: Subsídios para a História das vias públicas da Cidade
Macedo, Luís Pastor
5 Volumes
Lisboa: Câmara Municipal, [196-]

Foto: LXM - http://dione/lxm/

Adamastor III

Xutos & Pontapés - Cerco


O Homem do Leme

Sozinho na noite
Um barco ruma, para onde vai?
Uma luz no escuro
Brilha a direito, ofusca as demais

E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé
Mas vogando á vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o homem do leme

E uma vontade de rir
Nasce no fundo do ser
E uma vontade de ir
Correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder

No fundo do mar
Jazem os outros, os que lá ficaram
Em dias cinzentos
Descanso eterno lá encontraram

Adamastor II

Fernando Pessoa - Mensagem


“O Mostrengo”

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse, “Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?”
E o homem do leme disse, tremendo,
“El-Rei D. João Segundo!”

“De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?”
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,
“Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?”
E o homem do leme tremeu, e disse,
“El-Rei D. João Segundo!”

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes,
“Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-rei D. João Segundo!”

Adamastor I

Luís de Camões – Os Lusíadas


“Canto V”

(…)
38
"Tão temerosa vinha e carregada,
Que pôs nos corações um grande medo;
Bramindo o negro mar, de longe brada
Como se desse em vão nalgum rochedo.
— "Ó Potestade, disse, sublimada!
Que ameaço divino, ou que segredo
Este clima e este mar nos apresenta,
Que mor cousa parece que tormenta?"

39
"Não acabava, quando uma figura
Se nos mostra no ar, robusta e válida,
De disforme e grandíssima estatura,
O rosto carregado, a barba esquálida,
Os olhos encovados, e a postura
Medonha e má, e a cor terrena e pálida,
Cheios de terra e crespos os cabelos,
A boca negra, os dentes amarelos.

40
"Tão grande era de membros, que bem posso
Certificar-te, que este era o segundo
De Rodes estranhíssimo Colosso,
Que um dos sete milagres foi do mundo:
Com um tom de voz nos fala horrendo e grosso,
Que pareceu sair do mar profundo:
Arrepiam-se as carnes e o cabelo
A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo.
(…)

(Isto não é) A Apologia de Sócrates

Lisboa Antiga - Bairros Orientais
Castilho, Júlio de
Volume XII
Lisboa; S. Industriais da C.M.L., 1938

Imagem: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt

Beco da Índia

Ruas de Lisboa: notas para a história das vias públicas lisbonenses; 3 volumes
Brito, Gomes de
Lisboa: Sá da Costa, 1935

Foto: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt

Capotes

Peregrinações em Lisboa, 15 volumes
Araújo, Norberto de; Barata, Martins, co-autor
Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 1938-39

Imagem: CML - Lisboa Interactiva

O Inglês

Portugal visto pelos Ingleses
Pires, Maria Laura Bettencourt
Lisboa: INIC, 1981

Foto: Senhoras à janela, assistem à cerimónia de descerramento de uma lápide no prédio onde nasceu o general Carmona, homenagem realizada pela federação das Colectividades de Cultura e Recreio.
LISBOA PHOTO, Lisboa, 2003 - Colecção Ferreira da Cunha. Lisboa : Câmara Municipal : Arquivo Fotográfico

O Assombro da Ermida da Encarnação

Lisboa em 1758 – Memórias Paroquiais de Lisboa
Portugal, Fernando e Matos, Alfredo de
Lisboa: Coimbra Editora, 1973

Foto: Estrada dos Olivais ao Aeroporto, perto da Panasqueira, ao fundo a estrada de Sacavém
Eduardo Portugal, 1940
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/

Ruas Direitas

Cidades Medievais Portuguesas
Carvalho, Sérgio Luís
Lisboa: Livros Horizonte, 1989

Lisboa em 1551 – Sumário
Oliveira, Cristóvão Rodrigues de Oliveira
Lisboa: Livros Horizonte, 1987

Hagiotopónimos em Lisboa

Ruas de Lisboa: notas para a história das vias públicas lisbonenses; 3 volumes
Brito, Gomes de
Lisboa: Sá da Costa, 1935

Foi por aqui que nasci, é por aqui que eu vivo

Lisboa em 1758 – Memórias Paroquiais de Lisboa
Portugal, Fernando e Matos, Alfredo de
Lisboa: Coimbra Editora, 1973

Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa
Machado, José Pedro
Lisboa: Confluência, D. L., 1984

Imagem: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/

Bibliografia Geral

Dicionário da História de Lisboa
Santana, Francisco, dir.; Sucena, Francisco Eduardo, dir.
Lisboa: [s.n.], 1994 (Mem Martins : -- Gráf. Europam)

Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa
Academia das Ciências de Lisboa, ed. lit.; Fundação Calouste Gulbenkian, ed. lit.
Lisboa: Verbo, imp. 2001

Diciopédia [documento electrónico]
Priberam Informática, ed. lit.; Porto Editora Multimédia, ed. lit.
Porto : P.E. : Priberam, cop. 1997

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira
Lisboa, Rio de Janeiro: Enciclopédia, [195-]