Fotografias de Lisboa, Alberto Pimentel
Lisboa: Frenesi, 2005
Gravura de Eduardo Portugal
http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/
Tuesday, July 3, 2007
Tuesday, June 26, 2007
Parte I - Parte II
Lisboa de lés a lés: Subsídios para a História das vias públicas da Cidade
Macedo, Luís Pastor
5 Volumes
Lisboa: Câmara Municipal, [196-]
Macedo, Luís Pastor
5 Volumes
Lisboa: Câmara Municipal, [196-]
Monday, June 18, 2007
Introdução
COSTA, António Carvalho da, 1650-1715 Corografia portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal... / P. Antonio Carvalho da Costa. - Lisboa : na Off. de Valentim da Costa Deslandes, 1706-1712.
Foto: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/
Foto: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/
Friday, June 1, 2007
Garrett, o Elegante
Peregrinações em Lisboa, Volume XII
Araújo, Norberto de; Barata, Martins, co-autor
Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 1938-39
Foto: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/
Araújo, Norberto de; Barata, Martins, co-autor
Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 1938-39
Foto: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/
Wednesday, May 30, 2007
A Casa Dantesca
Lisboa de lés a lés: Subsídios para a História das vias públicas da Cidade
Macedo, Luís Pastor
5 Volumes
Lisboa: Câmara Municipal, [196-]
Foto: LXM - http://dione/lxm/
Macedo, Luís Pastor
5 Volumes
Lisboa: Câmara Municipal, [196-]
Foto: LXM - http://dione/lxm/
Tuesday, May 22, 2007
Adamastor III
Xutos & Pontapés - Cerco
O Homem do Leme
Sozinho na noite
Um barco ruma, para onde vai?
Uma luz no escuro
Brilha a direito, ofusca as demais
E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé
Mas vogando á vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o homem do leme
E uma vontade de rir
Nasce no fundo do ser
E uma vontade de ir
Correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder
No fundo do mar
Jazem os outros, os que lá ficaram
Em dias cinzentos
Descanso eterno lá encontraram
O Homem do Leme
Sozinho na noite
Um barco ruma, para onde vai?
Uma luz no escuro
Brilha a direito, ofusca as demais
E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé
Mas vogando á vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o homem do leme
E uma vontade de rir
Nasce no fundo do ser
E uma vontade de ir
Correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder
No fundo do mar
Jazem os outros, os que lá ficaram
Em dias cinzentos
Descanso eterno lá encontraram
Adamastor II
Fernando Pessoa - Mensagem
“O Mostrengo”
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse, “Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?”
E o homem do leme disse, tremendo,
“El-Rei D. João Segundo!”
“De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?”
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,
“Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?”
E o homem do leme tremeu, e disse,
“El-Rei D. João Segundo!”
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes,
“Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-rei D. João Segundo!”
“O Mostrengo”
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse, “Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?”
E o homem do leme disse, tremendo,
“El-Rei D. João Segundo!”
“De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?”
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,
“Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?”
E o homem do leme tremeu, e disse,
“El-Rei D. João Segundo!”
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes,
“Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-rei D. João Segundo!”
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